SÃO PAULO DE JOELHOS DIANTE DA COVID
Na semana passada, o site G1 publicou a seguinte notícia: “São Paulo de joelhos diante da Covid”. São Paulo, o Estado mais rico do Brasil, de joelhos diante da Covid!
Li esse slogan noticiário enquanto estudava a narrativa de João 4.46-53, texto que preguei no último domingo.
A passagem relata a cura do filho de um oficial do rei. Este homem saiu de sua casa em Cafarnaum e viajou cerca de 30 km até Caná da Galiléia, a fim de suplicar para Jesus curar o seu filho que estava à beira da morte. Aquele homem era “um oficial do rei” (v. 46), um “nobre”. Pertencia à alta sociedade da época. Era rico. Provavelmente trabalhava na corte de Herodes Antipas, tetrarca da Galileia (4 a.C. – 39 d. C.). Ocupava um importante cargo. Mas o seu filho estava morrendo. O seu cargo, a sua riqueza e a sua nobreza não podiam salvar a criança adoecida.
Por isso, aquele homem deixou sua pompa de lado, saiu de Cafarnaum, viajou cerca de 30 km para pedir ajuda do Carpinteiro de uma pequena aldeia chamada Nazaré. A vida do seu filho estava por um fio. A sua nobreza e sua importante posição social não podiam salvar o seu menino. A única esperança para o seu filho estava naquele Carpinteiro de Nazaré.
Vivemos agora uma situação em que o sistema de saúde do Estado de São Paulo (e do Brasil!) está entrando em colapso. Não só o sistema de saúde pública, mas o sistema privado também. O Estado mais rico do Brasil está de joelhos! Os hospitais estão superlotados. Pessoas estão morrendo à espera de vagas nas UTIs. Os melhores hospitais da cidade de São Paulo estão entrando colapso. O Israelita Albert Einstein tem fila de espera para atendimento. No Sírio Libanês, dezenas de pessoas aguardam atendimento. Nesse momento, nem mesmo o melhor plano de saúde pode salvar.
Sim, São Paulo está de joelhos. Está clamando por ajuda. Que clame à Pessoa certa! Que clame ao Carpinteiro de Nazaré! Só Ele pode nos trazer esperança.
Todos nós estamos como aqueles dois cegos que gritavam para Jesus: “Tenha compaixão de nós, Filho de Davi” (Mateus 9.27).
Pr Luciano R. Peterlevitz – 16.03.2021